Para que serve o câmbio para empresas?
O câmbio é muito utilizado por pessoas físicas quando precisam realizar viagens internacionais ou têm a necessidade de enviar dinheiro para alguém que está no exterior. Nesse caso, é feita uma operação relativamente simples de compra de moeda.
No caso de empresas, os processos podem ser mais complexos. E eles não podem ser negligenciados. Pelas regras brasileiras, qualquer operação financeira que ultrapasse limites da fronteira nacional deve envolver o câmbio.
Empresas que tenham sedes ou filiais em outros países ou negociem diretamente com empresas estrangeiras costumam ter muitas demandas com o câmbio. Logo, ele é fundamental para quem tem obrigações ou negócios no exterior.
As operações de câmbio para empresas podem ser diversas, a depender das necessidades e objetivos a cada momento. Alguns exemplos são:
- Fechamento de câmbio;
- Câmbio simbólico;
- Arbitragem em moeda estrangeira;
- Adiantamentos sobre contratos;
- Operações estruturadas de câmbio.
Quais são os principais regimes cambiais?
Um dos temas centrais quando se fala em câmbio é o regime cambial. Ele diz respeito à regra estabelecida no país para definição da taxa cambial. Os regimes possíveis dependem da política econômica do governo.
Os principais regimes cambiais são de três tipos: o câmbio fixo, o regime de câmbio flutuante e o regime flutuante sujo. A diferença entre eles consiste na presença ou ausência de intervenção do Banco Central no câmbio.
Câmbio fixo
Nesse regime, há um valor pré-definido para a moeda estrangeira. A definição se dá pela autoridade monetária, que toma medidas para controlar as forças de mercado e valorizar a moeda nacional, buscando um preço fixo para a estrangeira.
O câmbio fixo não é o regime atual para empresas no Brasil, mas teve papel importante no contexto do Plano Real. Naquela época, o governo assumiu tal política de câmbio como uma das estratégias para conter a inflação.
Câmbio flutuante
Ao contrario da opção anterior, o câmbio flutuante não apresenta um valor pré-fixado na cotação de moedas. O preço flutua de acordo com as movimentações de mercado, que dependem de diversos fatores econômicos entre os países.
Por exemplo, o nível de inflação, a atração de investidores internacionais pela economia nacional, a taxa de juros interna e externa, as políticas fiscal e monetária, o volume de importações e exportações, o fluxo de turistas. etc.
Todas essas operações movimentam moedas internacionais no país e influenciam a taxa cambial — pela ação da lei de oferta e procura. Ou seja, sem interferências do governo de cada país.
Câmbio flutuante sujo
O câmbio desse tipo fica em um meio termo entre os dois conceitos que explicamos — e é o que vigora no Brasil nos últimos anos. Ele consiste na combinação entre as oscilações da oferta e demanda, mas com uma participação do Banco Central.
Isto é, em momentos específicos, a política nacional pode tomar medidas de controle da taxa cambial, caso sinta que elas favoreceriam o país. Algumas operações que podem ser feitas para intervir no câmbio são: swaps, vendas diretas e leilões de moeda.
Como o câmbio impacta as operações?
Começamos este conteúdo afirmando que as variações cambiais exercem influência sobre as operações de empresas brasileiras. Isso ocorre por conta da importância da relação entre importação e exportação no país.
Diversos negócios nacionais realizam operações com empresas estrangeiras — seja de venda de seus produtos no mercado internacional ou compra de matérias-primas e recursos. Além disso, o câmbio influencia fortemente o mercado como um todo.
Ele influencia, em especial, o preço do dólar – já que se trata de uma moeda forte internacionalmente e utilizada em diversas negociações entre países. Logo, se o real está desvalorizado existe um impacto negativo sobre empresas cujos produtos têm relação com recursos internacionais — por exemplo, o setor de tecnologia.
De outro lado, a desvalorização cambial do real frente ao dólar pode trazer também efeitos positivos. Eles se aplicam às exportações, pois a queda no preço da moeda faz aumentar as vendas feitas para outros países.
De toda forma, a variação do câmbio exerce efeitos significativos na economia de modo geral, afetando empresas e pessoas físicas de maneiras diferentes. E, claro, causando impactos também na própria política econômica nacional.
Como realizar o câmbio em empresas?
Se você tem negócios no exterior ou pretende começar a realizar operações com empresas estrangeiras precisa se inteirar sobre a realização de câmbio. Então, como fazer o serviço de câmbio para receber ou enviar dinheiro?
O BTG Pactual oferece facilidades para quem precisa de uma estrutura eficiente. São realizados diversos serviços, para as mais diferentes necessidades — como recebimentos, pagamentos internacionais e comércio exterior. Todas as operações contam com rapidez e a segurança que somente o maior banco de investimentos da América Latina poderia lhe oferecer.
No recebimento internacional, os valores são recebidos de maneira simples na sua conta-corrente. A identificação do recurso também é ágil, servindo bem às necessidades de investimentos, resgates, honorários, bônus, etc.
Os pagamentos internacionais são realizados facilmente por meio de transferências para uma conta estrangeira. É possível realizar diversas transações, de acordo com a necessidade da sua empresa.
Nas opções de comércio exterior, é viável realizar processos de exportação e importação de mercadorias com as soluções da estrutura oferecida pelo BTG. Algumas vantagens são:
- Profissionais especializados nas mesas de câmbio;
- Agilidade na estruturação de operações;
- Rapidez no processamento e na análise;
- Assinatura de contratos de câmbio pelo aplicativo;
- Custos reduzidos;
- Segurança garantida.
Agora você sabe como funciona e qual é a melhor forma de realizar o câmbio para empresas. Não deixe de aproveitar os benefícios que o BTG Pactual oferece para diminuir custos e burocracia ao realizar suas operações internacionais.
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